5 de novembro de 2017 às 08:00 - 12 de novembro de 2017 às 17:00
Após o sucesso da primeira edição que aconteceu no ano passado, o Consulado Geral da Grécia em parceria com a Cinemateca Brasileira promove a segunda mostra que além de filmes traz também documentários inéditos e filmes mudos restaurados.
Apreciadores do cinema europeu poderão assistir aos filmes da produção grega atual e alguns clássicos. Na seleção deste ano, o jornalista norte americano Jacob Moe, radicado no Brasil, diretor da Cinemateca é também responsável pelo Festival de Cinema da Ilha de Syros e confirma a vinda para o Brasil de alguns documentários gregos.
A Segunda Mostra de Cinema Grego apresentará durante a semana filmes premiados e raros, uma mostra que oferece uma representação especialmente diversificada da Grécia Moderna num intervalo de noventa anos. È uma oportunidade que reúne uma seleção única de filmes, muitos deles exibidos pela primeira vez no Brasil. Ao total são doze títulos que oferecem ao público de São Paulo uma visão essencial e panorâmica da Grécia.
Entre os premiados, a produção “Little England”, baseado no best seller da escritora grega Ioanna Karystiani recebeu 3 prêmios no Shangai International Festival em 2014 como melhor filme, melhor direção e melhor atriz e mais seis prêmios da Academia Helênica de Filmes, incluindo melhor fotografia. O filme dirigido pelo aclamado e veterano diretor grego Pantelis Vulgaris retrata a ilha de Andros ( faz parte das ilhas Cyclades é rica em história, cultura, arquitetura e beleza ímpar ) nas décadas de 30 e 40 e conta a saga de uma família unida e ao mesmo tempo dividia por um terrível segredo, as duas irmãs passam suas vidas amando o mesmo homem. É uma história de paixão, família e perda.
Já o “Rom” de Menelaos Karamaghiolis aborda a saga e a evolução da etnia cigana na Europa e em, especial na Grécia sob diferentes pontos de vista na narração de quatro personagens. O filme apresenta, além das peculiaridade das tradições com rituais religiosos,mágicos, cerimonias de casamento e fúnebres, banquetes, a narrativa traz a dualidade da personalidade da mulher cigana que ao mesmo tempo acredita nas superstições desenvolvidas ao longo de gerações, a mulher moderna olha para futuro querendo ter uma nova identidade
Entre os filmes raros a Segunda Mostra de Cinema Grego reservou para o público brasileiro as fitas:
“Betty”, de Dimitros Stavrakas, 1970. Entre a ficção e o documentário, este filme mostra um retrato da persona de um transsexual que vai muito além do voyeurismo simplista. Ele oferece uma imagem respeitável da sexualidade masculina, à frente de seu tempo.
“Socila Decay”, de Stelios Tatasopoulos, é o primeiro filme social grego, uma peça de moral proletária sobre a trajetória de um estudante universitário em direção ao ativismo trabalhista. A narrativa mistura ficção e eventos reais da época. Filmado em Atenas por um grupo de jovens gregos de esquerda expulsos da Turquia em 1922, liderados por Stelios Tatasopoulos em pessoa,
Foi considerado perdido até meados dos anos 1980, quando o Greek Film Archive (GFA) e o diretor do filme localizaram alguns materiais sobreviventes e foi totalmente restaurada.
Serviços:
Primeiro Festival de Cinema Grego
De 02 a 12 de novembro de 2017
Horário: (vide programação)
Local: Cinemateca Brasileira – Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino, São Paulo – SP
Após o sucesso da primeira edição que aconteceu no ano passado, o Consulado Geral da Grécia em parceria com a Cinemateca Brasileira promove a segunda mostra que além de filmes traz também documentários inéditos e filmes mudos restaurados.
Apreciadores do cinema europeu poderão assistir aos filmes da produção grega atual e alguns clássicos. Na seleção deste ano, o jornalista norte americano Jacob Moe, radicado no Brasil, diretor da Cinemateca é também responsável pelo Festival de Cinema da Ilha de Syros e confirma a vinda para o Brasil de alguns documentários gregos.
A Segunda Mostra de Cinema Grego apresentará durante a semana filmes premiados e raros, uma mostra que oferece uma representação especialmente diversificada da Grécia Moderna num intervalo de noventa anos. È uma oportunidade que reúne uma seleção única de filmes, muitos deles exibidos pela primeira vez no Brasil. Ao total são doze títulos que oferecem ao público de São Paulo uma visão essencial e panorâmica da Grécia.
Entre os premiados, a produção “Little England”, baseado no best seller da escritora grega Ioanna Karystiani recebeu 3 prêmios no Shangai International Festival em 2014 como melhor filme, melhor direção e melhor atriz e mais seis prêmios da Academia Helênica de Filmes, incluindo melhor fotografia. O filme dirigido pelo aclamado e veterano diretor grego Pantelis Vulgaris retrata a ilha de Andros ( faz parte das ilhas Cyclades é rica em história, cultura, arquitetura e beleza ímpar ) nas décadas de 30 e 40 e conta a saga de uma família unida e ao mesmo tempo dividia por um terrível segredo, as duas irmãs passam suas vidas amando o mesmo homem. É uma história de paixão, família e perda.
Já o “Rom” de Menelaos Karamaghiolis aborda a saga e a evolução da etnia cigana na Europa e em, especial na Grécia sob diferentes pontos de vista na narração de quatro personagens. O filme apresenta, além das peculiaridade das tradições com rituais religiosos,mágicos, cerimonias de casamento e fúnebres, banquetes, a narrativa traz a dualidade da personalidade da mulher cigana que ao mesmo tempo acredita nas superstições desenvolvidas ao longo de gerações, a mulher moderna olha para futuro querendo ter uma nova identidade
Entre os filmes raros a Segunda Mostra de Cinema Grego reservou para o público brasileiro as fitas:
“Betty”, de Dimitros Stavrakas, 1970. Entre a ficção e o documentário, este filme mostra um retrato da persona de um transsexual que vai muito além do voyeurismo simplista. Ele oferece uma imagem respeitável da sexualidade masculina, à frente de seu tempo.
“Socila Decay”, de Stelios Tatasopoulos, é o primeiro filme social grego, uma peça de moral proletária sobre a trajetória de um estudante universitário em direção ao ativismo trabalhista. A narrativa mistura ficção e eventos reais da época. Filmado em Atenas por um grupo de jovens gregos de esquerda expulsos da Turquia em 1922, liderados por Stelios Tatasopoulos em pessoa,
Foi considerado perdido até meados dos anos 1980, quando o Greek Film Archive (GFA) e o diretor do filme localizaram alguns materiais sobreviventes e foi totalmente restaurada.
Serviços:
Primeiro Festival de Cinema Grego
De 02 a 12 de novembro de 2017
Horário: (vide programação)
Local: Cinemateca Brasileira – Largo Sen. Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino, São Paulo – SP
Telefone: 11- 3512-6111
www.cinemateca.gov.br
Entrada Gratuita
Detalhes
Local