Então escreve, Galvão!
Pode ser por amor ou ódio, mas é difícil encontrar alguém não conhece Galvão Bueno. Associar sua voz e bordões a jogos de futebol é quase inevitável. Com quarenta anos de carreira conviveu com grandes personagens do esporte brasileiro, como Pelé, Ayrton Senna e Zico, e imagina o quanto de história não tem para contar.
Então, em contraponto ao meme que estourou nas redes sociais “Cala a Boca, Galvão”, o narrador e jornalista lançou seu livro “Fala, Galvão!”, em um evento, em uma livraria Cultura do Conjunto Nacional.
Desde 1974 ele é uma das principais vozes que narram as Copas do Mundo e até hoje foram onze participações. Galvão fala um pouco dos momentos mais difíceis da carreira, como a morte de Ayrton Senna. Mas, também relembra de um dos momentos mais felizes, que nunca irá esquecer, como o famoso ‘É o tetraaa, é tetra, é tetra”, da Copa de 1994.
Para homenagear o ícone grandes personalidades estiveram presente no evento como Hortência, Mano Menezes e até o Rubinho chegou a tempo para receber o autografo de Galvão.
Thiago Leifert também compareceu e disse que tudo o que ele fez gostar de esporte tem a voz do narrador.
Supla em estilo marcante como de costume, fala que as histórias do livro dão rock.
Cléber Machado é apontado como o substituto de Galvão quando ele se aposentar. Mas o narrador tem contrato com a Globo até 2019. Ainda serão no mínimo mais quatro anos de história e enquanto isso podemos conferir um pouco do que ele já viveu no “Fala, Galvão!”.