O luxo por trás dos bangalôs no meio do mar
Intimidade é o novo padrão de ouro para viagens de luxo. É por isso que os bangalôs sobre a água, ou palafitas, são um golpe de mestre.
As palafitas não são uma novidade arquitetônica, mas elas não eram tradicionalmente desenhadas para chegar mais perto da água. Sabe para o que elas serviam na antiguidade? Muito comuns no período Neolítico e na Idade do Bronze na Eslovênia e na Áustria os bangalôs serviam para elevar seus habitantes dos ratos e fornecer espaço adicional embaixo das casas.
Na América do Sul, ao longo dos rios Amazonas e Orinoco, elas tinham as mesmas funções que tem em Nova Orleans e Florida Keys hoje em dia – evitar que a casa seja inundada quando ocorrem grandes tempestades.
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A Polinésia Francesa, incluindo Taiti, Bora Bora e Moorea, foi é ainda a pioneira na experiência de resorts em palafitas modernas. Grandes marcas globais de hotéis como Hilton, St. Regis, InterContinental, Le Meridien, Sofitel e várias outras operadoras boutique já aderiram à tendência.
Em 2008, o Four Seasons Bora Bora redefiniu os padrões de luxo em experiência de férias sobre a água. O hotel foi nomeado o resort nº1 na Polinésia Francesa pela “Conde Nast” em 2012, e o Trip Advisor recentemente o considerou o hotel nº1 para romance no mundo. O problema é chegar lá. Uma passagem na classe econômica de Los Angeles a Bora Bora custa em média US$ 1.900 e a viagem leva cerca de 22 horas e três voos.
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Para os que não estão dispostos a viajar por tanto tempo, há os novos “Palafitos – Overwater Bungalows” desenvolvidos pelo Karisma Hotels & Resorts no resort El Dorado Maroma, na Riviera Maia. A Virgin America e várias outras companhias aéreas fazem o trecho de Los Angeles até lá em menos de nove horas. Além disso, o aeroporto de Cancún e o de Tulum também acomodam jatos privados e o hotel manda uma limusine para receber os hóspedes.