Vestido mágico: Cinderella – O Musical estreia com magia e efeitos especiais em São Paulo
O clássico criado pelos irmãos Grimm já bateu asas, saiu dos livros foi para o cinema e teatro. Agora é a vez do musical da Broadway Cinderella ser assistido pela primeira vez em com efeitos 3D pelo público brasileiro. O musical teve uma sessão especial para convidados na noite desta terça, e o ClaCrideias foi especialmente para conferir as novidades do espetáculo.
Isso mesmo. Cinderella – O Musical que estreia no dia 24 deste mês, é o primeiro musical do Brasil com efeitos de 3D em holografia. Os dragões sobrevoam e incendeiam a plateia, a roupa maltrapilha da gata borralheira se transforma em um cintilante vestido azul antes que o público possa piscar. E tem mais: o voo da fada madrinha e da presença do gigante que luta contra o príncipe no palco também invade a platéia.
Sinta-se lisonjeado, porque nem mesmo a grande Broadway apresentou esses efeitos no musical. O diretor, Charles Möeller fala que o 3D deixa os momentos ainda mais fascinantes, mas nada derruba a dramaturgia e a maravilhosa trilha, que por acaso é feita com orquestra de 20 músicos.
Paloma Bernardi que está com uma novela nova na Record não perdeu o Musical e aproveitou para prestigiar colegas e amigos de trabalho.
“Cinderella é um musical majestoso, lida com o universo da mulher e o direito de lutar pelos seus sonhos. É um clássico, portanto, não pode haver erros”, comenta Möeller que, ao lado de Claudio Botelho, assinou boa parte dos grandes espetáculos do gênero dos últimos anos. Ao contrário do que está acostumado, ele teve um curtíssimo período para levantar uma peça tão rebuscada e carregada de detalhes: cinco semanas.
O destino chamou e Möeller aceitou. Ele foi convidado pelas produtoras Renata Borges e Raphaela Carvalho, da Fábula Entretenimento e só aceitou por ser o musical da Cinderella. Com tempo escasso, a correria foi às alturas. O diretor aproveitou a própria regulagem das horas de ensaio para estruturar sua narrativa. As 12 badaladas que deram o tom para a o ritmo da valsa, que é dançada em forma circular, além de marcar a separação da alegria e da tristeza de Cinderella.
Falando na princesa, Bianca Tadini, foi eleita entre mais de 500 candidatas para interpretar Cinderella. Também não é para menos, além de se tratar de uma personagem tão significativa na infância de toda garota, Bianca, que já viveu Dorothy (O Mágico de Oz), Christine em O Fantasma da Ópera (cover), e Eliza Doolittle em My Fair Lady (cover) – Todos em São Paulo –, foi selecionada apenas com o material impresso que enviou para a equipe de produção do musical.
A atriz conta que não pode comparecer no dia do teste presencial porque estava viajando. Com esse acontecimento, Bianca achava difícil ser escolhida para o musical, mas recebeu um telefonema dizendo o que papel era dela tempos depois.
Mesmo depois de ser escolhida, Bianca teve que suar a camisa para interpretar perfeitamente a princesa do conto de fadas. O período de ensaio, coreografia, interpretação e canto aconteciam durante cerca de 8 a 9 horas por dia, 6 dias por semana.
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A princesa, nesta narrativa apresenta atitudes mais feministas. Bianca fala que ela não é conformada e só aceita seu destino de renegada em uma casa em que é tratada como empregada, mas é uma mulher interessada no que acontece ao seu redor, a ponto de, no primeiro encontro com o príncipe, ela o informa sobre os problemas econômicos enfrentados pelas pessoas da aldeia.
Falando no príncipe, Bianca conta que essa é a primeira vez que ela e Bruno Narchi trabalham juntos, mas já antecipa: “Ele é um príncipe na vida real. Um grande amigo, uma pessoa generosíssima. Está sendo muito gostoso trabalhar com ele. A química veio de primeira porque a gente já se conhecia, então fica mais confortável, né?”.
Bruno Narchi é conhecido pelos trabalhos com a Walt Disney Company no Brasil. O ator já integrou o elenco dos musicais Mamma Mia!, Fame, Rock in Rio – O Musical e até trabalhou com Marília Gabriela em Vanya e Sonia e Marsha e Spike.
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Com pouca idade e um currículo extenso que passa por grandes espetáculos internacionais, como Mamma Mia!, Um violinista no telhado e Shrek – O Musical, Giulia Nadruz interpreta depois de tantas vezes ter sido a mocinha das peças, uma vilã. A atriz é Gabrielle, irmã má da Cinderella.
Beth Szafir conta para o ClaCrideias que gostaria de ter realizado seu sonho. Ser Cinderella por um dia na vida real!
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Deborah Quintela, sócia da Diverte Logística Cultural, aproveitou a deixa de princesa e levou sua filha para assistir ao Musical. A afilhada de Tici Pinheiro também se encantou com o conto de fadas.
Serviço
Cinderella – O Musical
Onde: Teatro Alfa
Endereço: Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 – Santo Amaro – São Paulo – SP
Quando: Quinta às 21h / Sexta às 21h30 / Sábado 16h e 20h / Domingo às 17h.
Cartaz: De 24 de março até 10 de abril
Quanto: A partir de R$ 60 até R$ 90
Ingressos: Site ingresso rápido
Telefone: (11) 5693-4000
Classificação: Livre.