Portobello participa da Expo Revestir 2017
Marcando presença desde a primeira edição da Expo Revestir, há 15 anos, a Portobello, líder em revestimentos na América Latina, participa da edição 2017 da fashion week da arquitetura e construção que começou nesta terça-feira (7/3), com o lançamento da coleção In & Out/Pura Matéria. A empresa visa transformar os ambientes por meio de superfícies naturais, combinadas com design, beleza e funcionalidade.
Cinco conceitos foram exercitados na coleção que concretiza a importância que a Portobello dá, cada vez mais, à personalização, buscando desenvolver uma coleção inovadora, com produtos que antecipem ou se alinhem às tendências da arquitetura, com potencial para as composições personalizadas. Assim, amplia-se o conceito In & Out, com propostas para as mais diferentes aplicações dentro da arquitetura, seja em ambientes internos ou externos.
“Dar forma aos sonhos e projetos dos profissionais de arquitetura com soluções de design para as mais variadas demandas técnicas é o que pretendemos com a nova coleção”, afirma Christiane Ferreira, superintendente de gestão de marcas da empresa de cerâmica.
Para ambientar a coleção no pavilhão de exposições do Expo Transamérica, o escritório catarinense Marchetti Bonetti + Arquitetos Associados, assina o stand, que materializa a preocupação da marca com a sustentabilidade, que permeia todo o processo produtivo da empresa. Isso porque a empresa aposta na mesma estrutura há três anos, e faz um retrofit a cada nova edição. Abaixo, alguns destaques da coleção.
Concretos
Nord: funcional para áreas internas e externas, revisita o início do minimalismo, do Oriente à Escandinávia, dando origem a um novo ladrilho com estampas gráficas e um novo concreto, interpretado em três diferentes tonalidades (Ris, Cement e Kaffe), que apresentam um movimento simulando um efeito da luz na superfície, resultando em ambientes atuais.
Silos: apresenta releitura do estilo industrial, buscando inspiração especialmente na fundação Armani Silos, em Milão, concebida a partir de um armazém de alimentos da década de 1950. Aqui, o concreto aparece reproduzido em quatro nuances cromáticas diferentes, além de relevos de azulejaria que são impressas nas superfícies monocromáticas, reforçando a fusão do estilo industrial com a arquitetura contemporânea.
Le Corbusier: artista completo de estilo inconfundível, seja na arquitetura, no design, na escultura, pintura e até design de móveis, Le Corbusier dá nome à linha que remete ao concreto, indicado para áreas de grande circulação e, porque não, em áreas residenciais. Mas o destaque da linha vai para a Policromia Arquitetônica do arquiteto, uma escolha estruturada e artística de pigmentos, baseada na harmonia das cores. São 63 tons, divididos em dois conjuntos: o primeiro, com 43 tonalidades suaves e, o outro, com 20 mais ousadas. Todas notavelmente combináveis entre si. Desse total, 12 foram selecionadas para a nova coleção, além de duas bases que são variações do cimento: Beton Blanc e Beton Gris.
Madeiras
Cottage: tradução de casa de campo, essa linha representa o charme e estilo de Provence e seu conceito traz para arquitetura das grandes cidades a possibilidade de interpretar a atmosfera do campo nas áreas urbanas. Assim, a madeira, junto com pedra e muro, aparece pintada de branco, sendo a peça básica dessa proposta sofisticada e despretensiosa.
Workshop: réguas alongadas com texturas fortes e cores quentes são o resultado de uma inquietude artística da equipe de criação da empresa, incitada pelas novas e surpreendentes superfícies que trabalhadas sobre a madeira com lixas, pinturas e incisões, revelam novas superfícies. As surpresas continuam nas interações com a iluminação do ambiente, incidindo sobre micro incisões no material, refletindo diferentes intensidades.
Bétula: tábuas com veios uniformes e sem nós, que resultam em superfícies minimalistas, combinadas com o aconchego da cor clara, quente e iluminada. Assim é essa nova madeira da marca, inspirada em um dos símbolos naturais da Finlândia. A nobre espécie tem grande valor econômico e cultural para o país e largamente utilizada para criar um clima aconchegante nos ambientes.
Pau Brasil: reproduz, nos mínimos detalhes, a madeira de lei nativa da Mata Atlântica, atualmente em extinção. Sua reprodução em porcelanato conseguiu atingir o tom castanho avermelhado e veios escuros. Assim, o desenho revelado em suas tábuas ilustra o encanto que o Pau Brasil causou quando foi descoberto nas matas brasileiras. Além do tom natural, a empresa desenvolveu também uma versão mais clara, com nuances marfim, alcançada a partir de um processo artesanal de clareamento sob água.
Azulejaria
Bossa: versão contemporânea da azulejaria brasileira, característica da década de 1950, que foi protagonista da arquitetura modernista da época, como forma de integrar a arte nos projetos, valorizando o uso de materiais locais, ideia defendida por Le Corbusier e adotada por Niemeyer. Bossa traz cores e desenhos que resgatam a estética da arquitetura moderna, personalizando os projetos.
Azuleja: democratização. Essa é a palavra de ordem da linha. Ideal para a casa toda, reproduz em relevo em placas 30×60 cm, interpretações de peças no formato 15×15 cm, resultando em quatro modelos: Royal que apresenta a preciosidade dos desenhos em alto relevo de metal, técnica das porcelanas europeias sobre branco; Flora que estiliza delicados desenhos a partir de padrões de jardins ornamentais em tons modernos; GAP que combina o tradicional revestimento dos metrôs com cores urbanas e relevos planos; E Náutica considerada ideal para painéis artísticos inspirados nas formas dos veleiros em cores do mar.
Cobogó
Movimento: novo cobogó da empresa. Sua forma vazada de elipse irregular em duas cores pode ser aplicada em um mesmo sentido ou girando a peça aleatoriamente. Além do uso como elemento vazado, Movimento pode também fazer parte do mobiliário e da decoração. Incentiva a criatividade e, consequentemente, a personalização.
Pedras
Pierres: traz para o porcelanato a sofisticação minimalista de um limestone tradicional da Bélgica. De azul intenso, que mais parece preto, aparece em duas versões: para ambientes mais rústicos, a modularidade dos formatos 60×60 cm, 20×20 cm e 20×40 cm com bordas irregulares, criando texturas surpreendentes; para os espaços com formas mais puras, a superfície com acabamento silk em uma seleção de pedras monocromáticas no formato 60×120 cm.
Mármores
Marmi Classico: mármores revelam desenhos mais expressivos e tons mais intensos, cada vez mais presentes nos projetos atuais. Assim são as novidades da linha. Como o Nero Portoro, considerado joia entre os mármores, é originário da Liguria, na Itália. Seu preto intenso é ornamentado por veios em formas orgânicas, como se fossem pingos em branco e ouro; já o Nero Venato ocorre no Paquistão e foi largamente adotado pelos italianos.
Também conhecido como black and gold, tem veios brancos e dourados, contrastando com o preto do fundo; Vert St Paul vem de uma pequena cava nos Alpes Franceses, em tons acinzentados com nuances verdes. Raro, seu desenho lembra o craquelado de um bloco de gelo; o Beige Versailles reproduz o mármore utilizado no castelo de mesmo nome, com provável origem em regiões próximas, tem no tom cru do fundo uma suavidade única que destaca os veios castanhos que formam uma trama sobre a peça; Bianco Naxos tem origem na Grécia, e Nero Diamante, que ocorre na África, são mármores sem veios, voltados para a clássica combinação xadrez ou para superfícies plenas em branco ou preto. A linha apresenta a nova superfície Silk, que traz para o porcelanato a suavidade da seda.