TRINTA: Matheus Nachtergaele vive Joãozinho Trinta no cinema
De acordo com a cinebiografia, “Trinta” conta a história do “primeiro desfile de Joãozinho Trinta no posto de carnavalesco de uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio, a Salgueiro”. A Pré estreia do filme, reuniu convidados e celebridades na sala de cinema do Cinépolis.
O filme mostra a marcante apresentação na Sapucaí que aconteceu em 1974,época que o protagonista do filme era conhecido como Joãozinho das Alegorias e trabalhava como assistente de Fernando Pamplona na Salgueiro.
Segundo o apresentador do Programa da Rede Globo, Profissão Reporter, Caco Barcellos,que chegou acompanhado da Bibi, a trama é bem amarrada e retrata o período inicial. “…mostra com riquezas de detalhes a ida do protagonista para o Rio, as apresentações de ballet e o desejo pelos holofotes”, comenta o jornalista.
Para Maria Gadu, que foi prestigiar o amigo na Pré estréia, a interpretação do autor está impecável e a cinebiografia também.
Acompanhada da esposa, a cantora elogia a obra cinematográfica, que mostra toda a história do carnavalesco que nasceu em São Luís (MA), trabalhou como escriturário na capital maranhense até se mudar para o Rio de Janeiro, onde fez dança clássica no Teatro Municipal e montou peças como “O Guarani”, de Carlos Gomes e “Aida”, de Giuseppe Verdi”.
Segundo o diretor, Paulo Machaline, a vida dele era o Carnaval e a casa dele era o barracão. O cineasta comenta que se interessou pela história de Joãozinho Trinta ao ler um artigo de Carlos Heitor Cony publicado em 2002, quando estava à procura de um novo filme, depois de ter concorrido ao Oscar de curta-metragem com “Uma História de Futebol”.
O diretor Paulo Machaline, comenta também que o que mais chamou a atenção no artigo do Cony foi a admiração de um acadêmico por um autodidata. “O Joãozinho não foi à escola, não foi à faculdade. Ele fugia de casa e ia para a biblioteca municipal de São Luís, onde conheceu os filósofos gregos, a obra de Shakespeare e de tantos outros, com 11, 12 anos, trazendo para a cultura popular uma coisa tão erudita, sem a academia, sem universidade. Não resisti ao texto e acabei o transformando em filme”, enfatiza.